segunda-feira, 12 de setembro de 2011

DESABAFO


Ao cruzar uma das ruas de Fortaleza, deparei-me com profissionais decepcionados com atitudes de pessoas que poderiam estimular seu trabalho.

Sempre tivemos a convicção de que um país só cresceria de uma forma justa e satisfatória se todos valorizassem a educação. Partindo do princípio de que uma boa formação depende de forma direta de profissionais comprometidos e esclarecidos, lembramos da profissão mais presente entre todas. Todo profissional existente depende, dependeu e dependerá de alguém que lhes mostre o caminho e a direção a ser tomada, para que tenha êxito. Ao passar dos tempos as pessoas esquecem-se de valorizar aqueles que lhes abriram caminhos, lhes ensinaram algo necessário em sua formação.

Será que já paramos, alguma vez, para agradecer aqueles que nos indicaram caminhos, através da formação que temos? Ou somos ingratos que rejeitamos nossos formadores? Será que seríamos o que somos hoje, sem nossos mestres?

Fico desolada ao saber que governantes abrem a boca para dizer que se dependesse dele a carreira não existiria. Será que perdeu a aula no dia que seu professor falou sobre o respeito, humildade e valorização do seu semelhante? Entristece-me o fato de saber que pessoas que educam, formam, dedicam-se a suas funções, varando noites trabalhando, sejam desprezadas em sua vida pessoal. Um professor precisa de lazer, tem filhos, necessidades pessoais, das quais não é necessário salientar. Para que isso aconteça de uma forma digna é necessário um salário.

É triste saber que todos precisam de um professor, mas poucos valorizam esta profissão. Está mais do que na hora de parar de dizer que ser professor é sacerdócio, pois é uma profissão muito importante apesar de não reconhecida.

Fica aqui o meu protesto e decepção em saber que pessoas formadoras de opinião falam tamanho absurdo. Ética, Respeito e Humildade são de grande valia na vida de todos.

Dalva Belarmino

Fonte: APEOC

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